Em toda Loja Maçônica, independentemente do rito ou da obediência, há uma presença que não se nomeia com vaidade, mas se reconhece com reverência: o Grande Arquiteto do Universo. Esse princípio criador é o centro simbólico de nossa Ordem, a fonte de toda sabedoria e a medida invisível de nossos atos.
A Maçonaria, sendo iniciática e filosófica, não impõe dogmas religiosos, mas exige do Iniciado o reconhecimento de um princípio superior. Não se trata de obrigar crenças, mas de cultivar consciência. O Grande Arquiteto do Universo é entendido como a inteligência suprema que dá ordem ao caos, proporção à matéria e propósito à existência.
Ao chamá-lo de “Arquiteto”, a Ordem utiliza uma linguagem familiar ao ofício: o arquiteto projeta, calcula, ajusta. Assim também o Universo — ou a Criação — segue leis, harmonia e sentido. O maçom, como aprendiz da vida e do espírito, busca alinhar sua conduta com essa ordem maior.
O Grande Arquiteto do Universo
A Ordem reconhece um princípio criador e ordenador.
A Ele dedicamos nossas ações, pensamentos e obras.
Invocar o Grande Arquiteto não é uma formalidade ritual. É um lembrete de que nossos trabalhos, por mais humanos que sejam, devem estar em sintonia com a ética, com a verdade e com a humildade. Quando o esquadro se desvia, o compasso do GADU corrige. Quando a vaidade sobe, o símbolo central no altar nos convida a voltar ao centro.
Cada obra justa, cada palavra ponderada, cada silêncio respeitado é uma forma de homenagem a esse princípio eterno.
E no fim, quando a vida material encerrar seus ciclos, é a Ele que nossos pensamentos retornarão.
Não com medo, mas com consciência de que nossa construção — por dentro e por fora — fez parte de uma Obra maior.
Um comentário
Excelente a qualidade dos trabalhos disponibilizados
Excelente opção para ampliarmos nossos conhecimentos